sábado, 20 de agosto de 2011

Conhecendo um pouco da pesca



Olá caros leitores! Não podia iniciar minhas postagens sem ao menos deixar de lembrar a todos como era realizado a pesca.
A Pesca Desde a Pré-História
A relação do homem com os peixes é tão antiga quanto à história. Sem ainda ter desenvolvido as formas de tradicionais de cultivo da terra e criação de animais, as sociedades primitivas praticamente dependiam da pesca como fonte de alimentos.
Restos de cerâmicas usados no preparo da comida, cascas de ostras e mexilhões encontrados na Escandinávia confirmam que, antes mesmo da captura dos pescados com equipamento apropriado, o homem primitivo era um coletor de moluscos.
O anzol - como instrumento para captura de peixes - só viria a ser criado algumas centenas de anos depois, bem como as primeiras redes de pesca com o desenvolvimento da tecelagem primitiva, já no fim da Pré-História.
Apesar de desde os primórdios o homem já se alimentar fundamentalmente de carne de peixes, ele iria se lançar ao mar em busca de boas pescarias apenas no Império Romano. Até então, pescar era uma atividade restrita aos lagos e realizada  pelos escravos.
Porém, com o aparecimento do cristianismo, os peixes passaram a ser vistos como refeição nobre. O consumo cresceu consideravelmente e a pesca marítima se estabeleceu. Além disso, houve também progressos no modo de conservação da carne de peixe. Se na Grécia Antiga e Egito os antigos mantinham o peixe apenas em sal, os romanos foram quem introduziram a conserva de peixe em azeite.
Na  Idade Média, o peixe se transforma em ouro. Usado como moeda de troca entre os senhores feudais e camponeses, era comum que o pagamento da renda da terra fosse feito em peixe  ou óleo de peixe. Outro impulso significativo à atividade se deu no final do século 4, por incentivo dos monges que começaram a fabricar redes apropriadas para a pesca marítima.
Os registros históricos do século 7 mostram que nessa época a pesca já tinha se tornado uma atividade popular e o consumo de peixes estava consolidado entre os europeus.
Fosse no Mediterrâneo, no Mar Báltico ou no Mar do Norte; fossem os pescadores escandinavos, ingleses, vikings ou lordes, quanto mais se pescava mais sofisticados se tornavam os equipamentos de pesca. Também o gosto do europeu ia se sofisticando: enquanto as populações rurais consumiam arenque, atum salgado e carne de baleia; a aristocracia se regalava com salmão, lagosta e pescados mais finos.
No Brasil, a geografia generosa de grandes rios e afluentes sempre favoreceu a atividade, de modo que mesmo antes do descobrimento a pesca já havia se estabelecido entre os indígenas. Quando os portugueses aqui atracaram, encontraram tribos nativas com seus métodos próprios para a construção de canoas e utensílios para a captura de peixes.
Mais tarde, com a colonização, a chegada de diferentes povos no território nacional e a miscigenação, verificou-se um desenvolvimento ainda mais significativo na pesca. Além do sonho de construir um pedaço da Europa no Brasil, essa gente trouxe seu conhecimento, suas receitas e temperos, estimulando a efetiva introdução do peixe na culinária brasileira.
Registra-se também a influência da pesca no aspecto socioeconômico do país, visto que várias cidades litorâneas se formaram a partir de núcleo de pescadores, no decorrer dos distintos ciclos de nossa história (plantações de cana-de-açúcar e café, bandeiras de mineração e extrativismo). Tradição esta que persiste até hoje na Amazônia, onde a localização das comunidades não corresponde a rua, ou bairro, mas sim aos afluentes dos rios.
Como se vê, não é engano dizer que a pesca habita a alma da nossa gente. Pode até ser que ao turista mais desavisado fique a impressão que para a boa pescaria o destino provável seja apenas o Pantanal ou a Amazônia. Mas seria um engano. Sejam as frias águas capixabas, os riachos paulistas do interior ou os ribeirões mineiros, aqui neste Brasil nunca ter caboclo, índio ou ribeirinho que ficasse sem peixe bom para pescar.
Fonte . Guia da Pesca Amadora - Brasil (PNDPA)

Então, como podemos ver a boa pesca e os bons peixes existem desde séculos passados, agora pergunto a vocês se isso é possível sem ao menos levar em conta os aspectos ambientais e de preservação? Deixo aqui a todos pescadores e interessados os mandamentos da pescaria
- Não poluirás:
 Seja qual for o local da pescaria, leve de volta o seu lixo.
- Não mataras em vão:
Todo peixe é importante, ele serve para a sua alimentação ou para algum animal, isso dá seqüência a vida.
- Não pescarás todos os peixes:
Preserve a natureza e leve para casa apenas os peixes que for consumir.
- Respeitaras os limites:
Existem varias leis no Brasil para proteção dos peixes, respeite as épocas de pesca, tamanhos, material a ser utilizado, etc. Mas a lei que você tem que respeitar mesmo é a da natureza.
- Divulgarás a conscientização:
Seja um fiscal do meio ambiente, divulgue as boas atitudes. Se cada um fizer a sua parte a natureza agradece.
- Não serás conivente:
Denuncie, chame a atenção, discuta, converse, mas não se omita. Quem vê o crime e se cala, também é conivente. Lembre-se que qualquer ato contra a natureza é também contra você. Será essa a sua última pescaria?
- Não negarás sua lucidez:
Dê sua contribuição, instruindo, orientando e transmitindo formas corretas de preservação do meio ambiente.

Na beira do local de pesca não tire nada a não ser fotografias, não deixe nada a não ser pegadas, não leve nada a não ser lembranças e não mate nada a não ser o tempo.



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