Desde o início do Século XX já se vislumbra uma certa preocupação com o meio ambiente, porém, tratava-se de receio pautado em motivos particulares. Embora a década de 60 tenha sido marcada por uma onda de sensibilidade geral, foi na década de 70 que o indivíduo voltou sua atenção para a água, o ar e a vida selvagem.
Em pesquisa podemos citar as décadas de 70, 80 e 90, que foram o despertar das nações para a preocupação com o meio ambiente, porém, foi caracterizada pela participação quase que somente de países ricos.
A participação dos países desenvolvidos, juntamente com os em desenvolvimento e até mesmo com os subdesenvolvidos, caso do Brasil, veio a ocorrer já no século XXI, momento em que já não se pode ignorar o fato de que as nações dependem da conservação do meio ambiente para poderem se desenvolver e estar aptas à sobrevivência das futuras gerações.
O mundo da pesca vem inovando a cada ano que se passa com produtos totalmente biodegradáveis e de baixo impacto ao meio ambiente e uma das mais novas inovações, que já estão sendo testadas é o Anzol Ecológico.
O que incentivou a fabricação deste tipo de produto?
A pesca esportiva vem crescendo em todo o país, formando uma corrente de adeptos dispostos a preservar o meio ambiente. Por isso existe a preocupação em desenvolver produtos que incentivem o esporte e trabalhem em conjunto com os pescadores.
Quais as vantagens deste anzol?
Os anzóis ecológicos são apropriados para a prática do pesque e solte (Catch and Release), pois não agridem a natureza. Eles são biodegradáveis, ou seja, possuem rápida oxidação. Foram testados no Rio São Benedito e Cururu, no Paraná, com várias espécies: Pacu, Matrinchã, Trairão, Tucunaré, Cachara, Jundiá, Pirarara e Bicuda. Estes anzóis criam um certo obstáculo natural na pesca de peixes esportivos, já que não possuem farpas. Na verdade esta diferença é mais um atrativo, pois o anzol liso gera maior dificuldade em segurar o peixe.
Os praticantes do catch and release tinham suas dúvidas com relação a eficiência dos anzóis normais. Muitas vezes os peixes conseguem romper a linha e acabam fugindo com o anzol na boca, podendo prejudicar a sobrevivência. Por isso é necessário que sejam fabricados com materiais que se dissolvam rápido.
Como prometido deixo aos leitores do blog e amigos de pesca uma dica muito importante para quem pratica a pesca esportiva em pesqueiros, na edição anterior vocês puderam conhecer um pouco sobre o pesqueiro Água Verde e a pescaria feita com o amigo Leandro Kataki, este que muito me auxiliou na captura dos peixes ensinando-me uma técnica de flutuador de salsicha que ainda não conhecia. O material utilizado é o EVA, este material hoje é muito utilizado como uma espécie de rolha para pia, sendo encontrada também em casas de pesca, na cor ideal.
Vamos agora conhecer através de fotos ilustrativas o flutuador de salsicha prático e eficiente.
Dica: não deixe um pedaço muito grande do EVA, procure cortar em medidas diferentes;
Passe o anzol pela salsicha por dentro, como se fosse embuti-lo;
Coloque pedaços de macarrão cru até firmar a isca no anzol, faça um bom arremesso e boa pescaria a todos.
Próximas edições vamos conhecer totalmente o pesqueiro Água Verde, seus peixes e suas instalações. A pedido do amigo pescador Dr. Domênico trarei um vídeo de como fazer o nó SF que une o multifilamento ao líder de Flúor Carbon.
Desejo a todos vocês um Feliz Natal!!! E não esqueçam de aproveitar a família unida para leva-los a um pesqueiro mais próximo kkkkkkkkkkkkkkk.
FELIZ NATAL
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